sexta-feira, 3 de abril de 2009

Cauda longa, segmentação e indústria cultural


Seguindo a ordem das apresentações propostas em sala, a última dupla, Jorge e Cleber, falou um pouco sobre a ‘Cauda longa’. Que a internet trouxe muitas revoluções e inovações é fato. Porém, o número de nichos, de segmentação do conteúdo, aumentou assustadoramente. A comunicação de massa (unilateral) começa a perder espaço para uma comunicação pessoal (bilateral). Músicas, livros e outros bens culturais de consumo, passam a ser comercializados para todos os públicos, todos os ‘gostos’. Encontrar aquele livro específico e aquela música não tão divulgada é uma realidade que desponta com a internet.

Antes, estávamos concentrados em determinados meios de comunicação que tinham como públicoalvo a grande massa, a classe média. Hoje, a segmentação me garante a possibilidade de encontrar a minha ‘tribo’. É como naquele gráfico. A parte maior, ‘a cabeça’, representa o aglomerado dependente da grande mídia, na cauda longa os que encontram outros meios.
Depois da apresentação dos meus colegas, refleti “Porque será que os músicos resistem tanto a se adaptar a esta realidade?” Pois como foi comentado por eles, o lucro do artista não está concentrado na venda de CD, o combate a pirataria ainda é muito fraco no país e a possibilidade de comprar determinada música, e não todo CD, seriam argumentos mais que suficientes para render toda essa indústria cultural que só oferece produtos enlatados, em série.

Preparem-se, nas próximas aulas, Angélica e eu, falaremos sobre “O mito libertário do jornalismo cidadão”. Bom texto para blogueiros iniciantes.

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