sexta-feira, 3 de abril de 2009

Quem dita o que é bom agora somos nós


As prateleiras virtuais derrubaram as limitações físicas

A massificação das produções artísticas sempre privilegiou alguns poucos e preteriu uma multidão. Antes do advento da internet, era comum o público ficar exposto à divulgação agressiva de um único produto em todos os meios, sem poder de escolha. O jeito era engolir a música do momento através de todas as rádios, TV’s, jornais e publicidade de rua. Essa era a principal forma encontrada para vender mais, embutindo os Hits no cotidiano do consumidor.

Hoje, a variedade de nichos em todas as formas de arte e dos próprios produtos de mídia fica evidente. O interesse cada vez mais segmentado possibilita uma infinidade de campos de atuação.

Os limites físicos não existem mais e a prateleira virtual expõe de tudo, sem restrições. O consumo de determinado produto, por menor que seja, soma-se a milhares de opções, que juntos já representam 25% do mercado.

Daí, a importância de ficar atento à segmentação e investir no filão certo. Seja a notícia especializada ou o estilo musical, sempre haverá alguém interessado na rede. As indicações pessoais atrelada a uma boa divulgação podem desencadear um fenômeno de acessos, despertando inclusive os olhares das empresas de comunicação.

É o caso de cantores, como a brasileira Mallu Magalhães, que lançou suas canções na web e se popularizou a ponto de chegar às emissoras de TV e rádios. Ou então, do jornalista Ricardo Noblat, que abandonou a imprensa escrita e dedicou-se a um blog de política. Em cinco anos, tornou-se um dos endereços mais visitados do país, foi incorporado a um portal de notícias e é referência para o segmento.

Uma peculiaridade da internet é comum a estes dois exemplos, e tantos outros. O público quem elegeu e levou-os ao encontro da mídia de massa. Não o contrário.

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